sexta-feira, 26 de junho de 2009

correios e telegrafos

depuração, você voltou. é sempre na mesma meta que eu me levo, sem medida.
a medida para o acaso sempre foi o tempo, se é que ele tem medida. mas no caso desse acaso a coisa em si já parece meio perdida, meio sem cor. outra vez. e olhe, eu tentei. tentei por diversas vezes ver cor, ver algo além do simples abraço no monitor. e vejo, é claro.
as malditas lembranças, que por vezes me parecem boas, voltam na mesma proporção que o ar entra, que o ar sai.
o barulho do carro de onze anos que teima em não pegar, os bêbados que me perguntam se eu não tenho um cigarro. goiânia é assim, cheia desses sujeitos que te param e fazem mil perguntas.
- é caso de mulher, cara?
começar sem ter medida já é algo mais que normal pra toda essa situação. nunca fez tanto frio.
o recado pedindo pra não sumir, os gritos na sacada, a vibração ao ver o telefone tocar. maldito seja o tempo. e maldita seja a funcionalidade dos correios, que fecham às 17:00.

Quem sou eu

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minha forma de ver o mundo muda, assim como meu jeito de escrever. sem polêmica, ou qualquer coisa do gênero. mantenho esse espaço apenas para ter um lugar no qual eu possa escrever o que quiser. é isso.